terça-feira, 24 de junho de 2014

Teoria de Maslow

A teoria de Maslow é constituída de estudos sobre motivação e personalidade na qual o estudioso elaborou uma escala ou hierarquia de especificações motivacionais. Segundo Daniel Portillo Serrano no site Portal do marketing quando essa hierarquia não é alcançada, geram uma frustração da parte do individuo levando a diversos fatores tais como:

  •  Comportamento ilógico ou sem normalidade;
  •  Agressividade por não poder dar vazão à insatisfação contida;
  • Nervosismo, insônia, distúrbios circulatórios ou digestivos;
  • Falta de interesse pelas tarefas ou objetivos;
  • Passividade, moral baixo, má vontade, pessimismo, resistência às modificações, insegurança, não colaboração entre outros.                                                                                                                       

Observando isso vemos que a motivação é uma fase constante na vida pessoal, porém a motivação também pode ser tratada como uma forma de estado mental, pois se um indivíduo colocar em sua mente que não esta e nem estará motivado e satisfeito nada e nem ninguém conseguira motiva-lo e nem satisfazê-lo naquele período de tempo.
A teoria de Maslow é uma das mais importantes teorias de motivação. Para o estudioso as necessidades dos seres humanos obedecem a uma sequência, isso significa que no momento em que uma etapa é concluída a próxima necessidade vem logo em seguida, exigindo muito das pessoas para que elas busquem meios para poder realiza-las. Essa escala pode ser conhecida também como pirâmide da insatisfação pessoal, pois quando uma fase e conquistada temos que exigir mais de nós mesmos para poder conquistar a próxima nunca estando satisfeito consigo mesmo.
Porquê de uma escala ou hierarquia? Poucas ou nenhumas pessoas procurarão reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas.
Segundo Daniel Godri um dos mais conhecidos palestrantes motivacionais do Brasil em um vídeo motivacional no Youtube faz o seguinte relato “a escada é um dos melhores e mais eficazes inventos, pois para chegar ao topo nos não precisamos subir de uma vez porque existem degraus para galgar tal objetivo” esse relato não foi descrito com tais palavras mais o que ele quis dizer foi praticamente isso.
Maslow publicou dois livros e na sua primeira edição "Motivation and Personality" ele nunca representou a sua escala ou pirâmide através destas figuras acima e na segunda edição em 1970 ele também não mostrou nenhuma figura porem os professores atuais como uma melhor didática as utilizam para melhor compreensão.
As cinco etapas a serem conquistadas são: necessidades básicas ou fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades Sociais ou de associação, necessidades de Status ou Autoestima, necessidades de Autorealização.

Figura 1: Pirâmide de Maslow. Fonte: <http://territoriohumano.com.br/wp-content/uploads/2013/04/Maslow.png>

·        Necessidades básicas ou fisiológicas
As necessidades básicas ou fisiológicas são as mais importantes, pois predomina sobre todas as outras, pois sem satisfazê-la não se move para outra necessidade ou nível, pois as necessidades básicas são como, por exemplo, alimentação física, seja de água, proteína, gordura, cálcio, oxigênio, etc. e sem fazer essas coisas podemos comprometer nossas funções físicas e mentais, e com isso na produtividade em uma empresa, de acordo com Mayer.

Os efeitos de uma má alimentação são, por conseguinte, muito mais profundos e mais amplos do que se pensava. Influem na duração e na qualidade da própria vida, na capacidade de trabalho, no estado psicológico das populações. (CASTRO, apud MAYER, 1967, p. 3).

Isso quer dizer que uma pessoa com má alimentação não podem se desenvolver com excelência, pois afeta tanto o físico quanto o psicológico não podendo alcançar assim a próxima etapa.
·         Necessidades de segurança
A segurança reflete não só no medo de violência física mais também na ansiedade de perdas nas condições sociais e econômicas, como por exemplo, a estabilidade profissional isso é algo que nos da segurança econômica.
·         Necessidades sociais
A necessidade social incide em associação, participação e aceitação por parte de amigos companheiros de trabalho, igreja, escola, etc. Tendo com tudo isso amor carinho e afeto.
·         Necessidade de autoestima
A autoestima é uma coisa pessoal que vive dentro de nos mesmo como podemos amar sem termos amor próprio? Aceitar-nos como somos é de fundamental importância, pois assim poderemos caminhar para a realização pessoal e profissional.
O desejo de ser correspondido fornecerá confiança, respeito, status, prestígio, consideração, independência ou autonomia. Se for aceito na sociedade irá medir o grau de sua autoestima.
·         Necessidade de autorealização
Nesta etapa a mais elevada de todas as outras quem conseguiu chegar ate aqui usou seu talento, sua coragem, sua espontaneidade, faz o que realmente gosta, mais com certeza nunca concluirá, pois o ser humano vive em constante mudança tentando e conseguindo evoluir a cada dia e com isso nunca se realizará por completo.

Autor: Cristiano Cardoso

Referências Bibliográficas: 
PEREIRA. Marisa Viana – Ensaio  Motivação nas Atividades Humanas – Teoria de Maslow. Disponível em:< http://www.xisbeta.com.br/site/?p=679>. Acessado em 19/05/2014

SERRANO. Daniel Portillo. Teoria de Maslow - A Pirâmide de Maslow. Disponível em:< http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/maslow.htm> Acessado em 19/05/2014.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. Edição Compactada, 2ª edição. São Paulo, Editora Atlas, 2012.

Motivação

Maximiano, em seu livro Teoria Geral da Administração, define motivação da seguinte forma:
“Motivo”, “motivação”, “mover”, “movimentar” e “motor” são todas as palavras modernas que têm a mesma origem e estão associadas à mesma ideia: a palavra latina, motivos, que significa aquilo que movimenta, que faz andar. O estudo da motivação – dos fatores que movimentam as pessoas – é um dos temas centrais do enfoque comportamental. Essa importância se justifica porque é necessário compreender os mecanismos que movimentam as pessoas, para os comportamentos de alto desempenho, indiferença ou improdutividade, a favor ou contra os interesses da organização e da administração. (MAXIMIANO, 2012)
Motivação é um sentimento pessoal, é algo que induz as pessoas a darem o melhor de si, seja nos estudos, uma meta cumprida no trabalho ou em qualquer outra ocasião, precisamos sempre nos sentir motivados para se sentir bem consigo mesmo, entretanto alguns por muitas vezes acabam passando por cima de outras pessoas para conseguir se sentir realizado. Ter um objetivo a ser alcançado é sempre importante para manter-­se motivado. Muitas pessoas se sentem desmotivados pelo fato de não estarem fazendo o que gosta, ou seja, não estarem se sentindo contente com o trabalho, com a vida que leva ou até mesmo com o que faz. Uma das coisas que ajudam uma pessoa a se sentir motivada é fazer aquilo que ela gosta, ou fazer atividades que gostaria de realizar, trabalhar em ambientes que se sinta bem, aos poucos, se sentirá mais motivado e determinado a realizar todas as suas tarefas.
Para que a motivação esteja presente, acredite em você, só depende de você, só é possível desenvolver um bom trabalho e alcançar metas se houver autoconfiança em si própria.
            Em algumas empresas, a falta de motivação é constante, pois alguns líderes se sentem desmotivados e acabam desmotivando também a sua própria equipe e causando perca de produtividade. É importante que as empresas consigam influenciar os funcionários com promoções, benefícios diferenciais com intuito de aumentar a produção e o melhorar o ambiente de trabalho.

Autora: Bruna Oliveira Teixeira

Referências Bibliográficas: 
RECINELLA, Roberto. O que é motivação. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-que-e-motivacao/11360/> Acessado em 17/05/2014
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. Edição Compactada, 2ª edição. São Paulo, Editora Atlas, 2012.

Administração Financeira

O administrador do setor financeiro trabalha com metas, objetivo além de decisões onde influencia o desenvolvimento da empresa. Atualmente exigi-se muito de um administrador financeiro e devido a isso, a especialização nesta área é constante.

Quando estudamos administração financeira, encontramos três divisões, ou seja, a administração financeira engloba três seguimentos que são: mercado financeiro; finanças corporativas e finanças pessoais conforme o quadro abaixo:

Figura 1: Por Giseli Campos

O administrador financeiro precisa da visão holística da empresa. Essa visão holística ocorre quando o administrador unifica todos os elementos que compõe a empresa e consegue ver ela como um todo. Somente com uma visão integral da empresa é possível detectar as oportunidades e ameaças ajudando assim também na estratégia que será abordada pela instituição. Nesta área, o administrador financeiro precisa saber analisar e decidir, pois a empresa depende dessas competências. Atualmente, trabalhar neste setor se torna algo delicado, pois é necessário estar atualizado com o mundo da economia.

Suas responsabilidades são:

·         Determinar e administrar um processo eficiente para obtenção de recursos para que assim gere resultados;
    Fazer com que o lucro seja superior ao investimento para que assim ultrapasse o financiamento e custo de oportunidade;
·        Deve ser um especialista na área, pois precisa deste requisito para que possa ter a visão holística empresarial;
·         Não deve se reter apenas a este setor, pois a empresa é composta por diversos setores.
·       Precisa de uma posição questionadora e analítica, logo que, irá trabalhar com o mercado financeiro.
Este profissional recebe algumas funções, dentre elas:
Planejamento financeiro: deve observar a empresa para poder identificar os problemas, desafios, oportunidade, rentabilidade mínima de ativos (onde estes representam os bens e direitos da empresa);
Controle financeiro: acompanha, observa e analisa o controle financeiro da empresa, sempre comparando com as metas e tomando medidas para melhorá-lo;
Administração de ativos: acompanha o fluxo de caixa, capital de giro, administra o risco e retorno dos ativos;
Administração de passivos: gerencia os financiamentos de forma eficaz para que tenha menos risco e reduz os custos.
Em uma instituição a tomada de decisão é extremamente importante sendo que desta área, entre: o investimento, financiamento e dividendos, a mais importante é a de investimento, pois precisa de toda uma pesquisa e análise para tal. Toda decisão sempre será acompanhada de um risco de retorno.

Todas as atividades empresariais devem ser avaliadas em termos econômicos e financeiros, pois o resultado econômico e financeiro de uma empresa é consequência de todas as decisões e ações empresariais. (WILKER, 2013).

Devemos ter em mente que os riscos perante uma decisão são muitos. Quando tratamos de risco econômico devemos ter em mente que se trata do lucro operacional, este, por sua vez, está ligo ao investimento realizado onde a empresa terá o risco de retorno. Além disso, quando optamos pelo investimento, temos o risco financeiro que se encaixa no custo de captação. Quando nos referimos ao financiamento, nos referimos aos recursos próprios que também possui um risco financeiro. Vale lembrar que, estes riscos são dependentes entre si, pois uma afeta a outra.

Como dito, a administração financeira tem como base objetivos que partem da empresa. Segundo Atkinson (2011), os objetivos se classificam em primários e secundários:
Primários: Para empresas privadas, o objetivo é o lucro e para empresas sem fins lucrativos o objetivo é o bem estar social.
Secundários: O meio pelo qual se dá o objetivo primário. Estes vão desde a qualidade de atendimento, eficácia, até a solidariedade.


Portanto, a administração financeira é fortemente influencia pelo mundo globalizado, uma vez que, este profissional deve estar atento às mudanças economias. O administrador financeiro deve ser um crítico analista e um pensador para que possa analisar a empresa como um todo e se atentar as melhores oportunidades e as melhores decisões a serem tomadas. Cada decisão tomada por este sempre gera um risco. Deve, além disso, ser um profissional com metas a serem cumpridas. 

Autora: Giseli Campos
Referências Bibliográficas
WILKER, Bráulio. Objetivos da administração financeira. Administradores. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/objetivos-da-administracao-financeira/69169/> acesso em: 02 de março de 2014. 
KUSTER, Ediso. Danny Nogacz, Nilson. Administração financeira. Unifae. Disponível em:<http://www.unifae.br/publicacoes/pdf/financas/3.pdf> acesso em: 04 de março de 2014.
NETTO, Lima. R. Pet Administração financeira. Coladaweb. Disponível em:< http://www.coladaweb.com/administracao/administracao-financeira> acesso em: 04 de março de 2014.
PACIEVITCH, Thais. Ativos e passivos. Infoescola. Disponível em:<http://www.infoescola.com/economia/ativos-e-passivos/ > acesso em: 04 de março de 2014.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

OS 10 MANDAMENTOS DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Lidar com pessoas não é fácil, pois cada um possui uma característica, religião, cultura, educação e manias diferentes. Já apresentamos os 5 pilares para um bom relacionamento agora, veremos os dez mandamentos para ajudar nessa situação.

01. FALE COM AS PESSOAS: Às vezes nem sempre é agradável falar com tal pessoa mas pratique pelo menos o hábito de cumprimento.
02. SORRIA PARA AS PESSOAS: lembre-se de que acionamos 72 músculos para franzir a testa e apenas 14 para sorrir. Sorrir faz bem não só para os músculos, mas também para as pessoas ao nosso redor.
03. CHAME AS PESSOAS PELO NOME: a palavra mais familiar é o próprio nome e não apelidos maldosos.
04. SEJA AMIGO E PRESTATIVO: Seja um bom amigo, ouça os outros quando eles precisarem.
05. SEJA CORDIAL: fale e aja com toda sinceridade, tudo o que fizer, faça-o com boa vontade;
06. INTERESSA-SE SINCERAMENE PELOS OUTROS: Não se aproxime de ninguém com más intenções. Além de você estar sendo uma má pessoa, se descoberto passará uma péssima imagem além de complicar seu relacionamento com os demais.
07. SEJA GENEROSO EM ELOGIAR, CAUTELOSO EM CRITICAR: procure sempre encorajar, dar confiança e elevar a autoestima dos outros;
08. SAIBA CONSIDERAR OS SENTIMENTOS DOS OUTROS: ouça todos e tente compreender os sentimentos dos demais.
09. PREOCUPE-SE COM A OPINIÃO DOS OUTROS: três comportamentos de um verdadeiro líder são ouvir, aprender e saber elogiar;
10. PROCURE APRESENTAR UM EXELENTE TRABALHO: o que realmente vale em nossa vida é aquilo que fazemos para as pessoas de boa vontade sem agir por uma obrigação.

Alguns trechos não foram alterados pelo fato de estar muito simplificado. 

Referências bibliográficas:

MEDEIROS, Sebastião Almeida de. Os dez mandamentos das relações humanas. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/AlexandrePereira1/os-dez-mandamentos-das-relaes-humanas>.Acessado em: 23 de Junho de 2014. 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Os 5 pilares do relacionamento

Existem dois tipos de relacionamento, o primeiro é o que temos na vida, já o segundo é no ambiente de trabalho, onde não temos a opção de escolha por nossos companheiros de trabalho, porém precisamos funcionar bem com elas para alcançar os objetivos traçados pela organização. Devido a isso, não se torna fácil atingir os objetivos quando não existe um bom relacionamento entre as pessoas pelas diferenças seja de culta, formação, mas podemos basear-se em cinco pilares do relacionamento interpessoal que facilitará na convivência.
Autoconhecimento – Significa reconhecer nosso perfil comportamental, qual impressão causamos nos outros e o que dos outros nos incomoda.
Empatia – É saber ouvir e considerar as opiniões alheias para um relacionamento equilibrado.
 Assertividade – A habilidade de se expressar.
Cordialidade – É ser gentil, simpático e mostrar consideração ao próximo.
Ética – Manter atitudes que não prejudiquem aos outros.

Autores: Juliana Sayuri e Marta Caroline Lamin

Referências Bibliográficas:
PEREIRA, Regina Giannetti. Cinco Pilares do Relacionamento Interpessoal no Trabalho. Disponível em: http://reginagiannetti.wordpress.com/2013/02/08/cinco-pilares-do-relacionamento-interpessoal-no-trabalho/. Acesso em: 19/05/2014

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Relações Humanas no trabalho

Passamos cerca de um terço das horas do dia no trabalho. Isso leva a crer que devemos esperar que o trabalho satisfaça muitos tipos de necessidades – físicas, sociais, egoísticas – e que, além disso, essas necessidades possam ser satisfeitas de muitas maneiras diferentes – fora do trabalho, em torno do trabalho e por meio do trabalho. (MINICUCCI, 2013).
            Com o avanço tecnológico, obtivemos benefícios e malefícios. Que satisfação há em um serviço onde o homem só aperta botões em um elevador ou até mesmo só aperta parafusos? Ou seja, que satisfação há em um serviço monótono? Você realiza apenas aquela função inúmeras vezes e fica apenas nisso. Segundo Minicucci, “Antes, o aprendiz podia conversar com o seu patrão, hoje podemos passar anos em uma empresa sem nunca ter visto ou falado com o empregador”. As relações interpessoais no trabalho estão sendo prejudicadas.
            As necessidades de cada pessoa variam. O individuo pode ter necessidades físicas, socais ou egoístas. Nas necessidades físicas encontramos o dinheiro como um dos fatores. Segundo uma pesquisa nos Estados Unidos não existe nenhum fator que desmotive mais do que a diferença salarial paga no exercício do mesmo cargo comparado a tabela salarial. Outro fator é a segurança. Como vivemos em constantes mudanças se manterem em um emprego é um desafio e com isso o desemprego se faz presente para impedir a segurança dos pais com relação às condições da família e até mesmo educação dos filhos.
As necessidades sociais podem ser definidas como a interação com as pessoas. Se um funcionário é isolado em seu serviço se torna infeliz. Não há relações interpessoais. As pessoas gostam de ser tratadas com justiça, gostam de ser elogiadas e ter atenção. É uma das necessidades sociais.
As necessidades egoísticas ocorrem quando o individuo está insatisfeito com o emprego, não se sente útil, faz seu serviço insatisfeito e zangado. O ser humano precisa e gosta de se sentir útil em algo, gosta de saber que é importante o que faz. Tal comportamento pode ser decorrente de insatisfação com o trabalho, com o líder ou até mesmo com os companheiros de trabalho.
Autora: Giseli Campos
Referências Bibliográficas:
MINICUCCI, Agostinho. Relações Humanas: Psicologia das relações interpessoais. 6ª Edição. São Paulo. Editora Atlas, 2013. 

Os grupos e as relações humanas

Nos dias de hoje as relações interpessoais em grupos se torna frequente já que encontramos grupos nas escolas, igrejas, famílias, parques e em outros diversos ambientes como dito na definição. Mas, o fato de estarem juntos nem sempre é sinônimo de um grupo, pois só existe um grupo quando há a convivência entre as pessoas. Quando se forma um grupo, há algo em comum entre eles e com isso o grupo é formado pela interação das pessoas e isso formará a unidade. Cada grupo possui uma característica diferente.
Algumas pessoas reunidas transformam-se em grupo quando se verifica que cada indivíduo esta afetado pelos outros indivíduos que compõe o mesmo grupo. Dessa forma, os indivíduos reagem com relação aos outros, por meio da interação. (MINICUCCI, 2013).
O grupo por ser formado por pessoas diferentes sofre influencia de diversos fatores onde partem do próprio individuo como a linguagem, símbolos, gestos e postura.
           Quando os grupos começam a se formar logo surgi uma hierarquia de valores e papeis, onde cada um exercerá uma função. Existirão também normas, condutas corretas, sistema de comunicação como até mesmo punições (exemplo: se alguém não cumprir o prazo será advertido correndo o risco de ser afastado).  Conforme o tempo passe, o grupo passará a ser mais ligados entre si, às amizades se fortalecerão e os integrantes vão se sentir pertencentes ao grupo. Isso nós chamamos de coesão dentro do grupo, pois estão ligados entre si.

As pessoas pertencem aos grupos por vários fatores um deles é o companheirismo, pois o homem precisa estabelecer relações interpessoais com as demais pessoas; identificação aonde a pessoa vai por afinidade; compreensão; orientação, apoio e proteção (quando se trata de pressão).
Autora: Giseli Campos
 Referências Bibliográficas:
MINICUCCI, Agostinho. Relações Humanas: Psicologia das relações interpessoais. 6ª Edição. São Paulo. Editora Atlas, 2013.

A sociabilidade

Em nosso meio social existem duas formas simples da nossa natureza humana.
A primeira trata-se de sociabilidade, vem da necessidade de cada um, ou seja, da comunicação ativa e passiva de cada pessoa, por exemplo: A pessoa ativa é aquela que se impõe perante uma opinião geral da sociedade, fazendo críticas, apoiando ideias que estão sendo relatada em meio à sociedade. A pessoa passiva é aquela que não se impõe a sociedade, que não tem opinião própria e aceita ideias sem criticar.
A sociabilidade são pessoas que convivem em um meio social, mais especificamente as pessoas que participam na comunidade, ou seja, convivência em grupos.
As pessoas de certa forma sentem dificuldades de se relacionar-se com a sociedade.
Um dos motivos para as pessoas estarem com dificuldades na comunicação entre a sociedade é o avanço da tecnologia, ela nos proporciona vários benefícios e inúmeros pontos positivos em nossas vidas, porém, ela atrapalha nos meios de comunicação e cada vez mais as pessoas deixam de relacionar-se pessoalmente, estão esquecendo o lado humano.
Há diversos tipos de pessoas na sociedade:
Personalidades abertas e extrovertidas: Não sentem dificuldade na comunicação.
Tímidas e Introvertidas: Sentem dificuldades, inseguros na comunicação.
Dinâmicas e Operativas: Relacionam-se com facilidade indiferente de conhecer as pessoas ou não.
Seletivas: Pessoas que bloqueiam qualquer tipo de comunicação em publico e que mantêm uma relação muito reservada com as pessoas próximas.
Docilidade: Pessoas que se identificam com a obediência.
Dominadora: Pessoas que gostam de dominar um determinado grupo, ou seja, liderar, impor suas vontades.
Críticas e Criativas: Pessoas que perante as oportunidades se manifestam impondo seus desejos e iniciativas.
           Essas formas de sociabilidade variam de situação para situação, contudo é preciso conhecer um pouco o que existe em cada comportamento para lidar com as pessoas e agir adequadamente em cada grupo social.
Autora: Bruna Oliveira Teixeira
      Referências Bibliográficas:
FRITZEN, Silvino José. Relações Humanas Interpessoais. 4ᵃ Edição. Petrópolis . Editora Vozes, 1994.

Necessidades interpessoais: inclusão, controle e afeto.

Todo ser humano precisa viver em sociedade e nos pequenos grupos dela, mas cada um tem suas próprias necessidades interpessoais. As quais só têm como satisfazê-las no convívio com outras pessoas.
Segundo Schutz, apud Fritzen (1994), autor da teoria “necessidades interpessoais”, “os membros de um grupo só aceitam se integrar depois que certas necessidades fundamentais são satisfeitas pelo grupo”. E em suas pesquisas conseguiu identificar três necessidades interpessoais: a de inclusão, de controle e de afeto. Assim, ao entrar em um grupo todos buscamos estas três necessidades respectivamente.
Inclusão: É nesta primeira fase que observamos se fomos e por quem fomos aceitos, se somos valorizados e se estamos totalmente integrados neste novo grupo. Assim concluímos se estamos no grupo certo ou não, procurando afinidades com outros membros, para dessa forma conquistarmos a confiança um do outro.
Controle: Aqui buscamos saber e estabelecer quais são nossas responsabilidades no grupo, quem o lidera e por que, e, como podemos influenciar nas decisões gerais, afim de então constituir as estruturas, atividades, objetivos, crescimento e progressos do grupo.
Afeto: Considerada fundamental por Schutz, esta necessidade consiste em definir quem gosta de nós, quem mais consideramos e como podemos expressar essa amizade. Queremos provas de nossa valorização e respeito aos olhos dos demais, por quem somos e não pelo que temos.
Em sumo, a convivência consiste numa busca contínua de nos tornarmos melhores para conquistarmos nossos grupos com base no respeito e com os mesmos objetivos, partilhando experiências para futuros projetos em conjunto.
Autora: Marta Caroline Lamin

Referências Bibliográficas:
FRITZEN, Silvino José. Relações Humanas Interpessoais. 4ᵃ Edição. Petrópolis . Editora Vozes, 1994.

Definição e origem de relacionamento interpessoal

Relacionamento interpessoal é um conceito do âmbito da sociologia e psicologia que significa uma relação entre duas ou mais pessoas. Este tipo de relacionamento é marcado pelo contexto onde ele está inserido, podendo ser um contexto familiar, escolar, de trabalho ou de comunidade.
A pessoa é uma unidade de material em bruto com a qual o condutor deve trabalhar, quanto maior o conhecimento do coordenador sobre a conduta humana, em geral, e o do individuo afetado, em particular, mais úteis e eficazes serão as escolhas feitas. Devem ser consideradas as forças que atuam dentro e fora do grupo, principalmente. Como preliminar de atuação, é necessário conhecer as forças dinâmicas internas e externas do grupo. (Minicucci 1987)
No relacionamento interpessoal existe um conjunto de normas comportamentais nas quais orientam as interações entre os membros de uma sociedade que foi estudada e desenvolvida por Max Weber.
Existem vários níveis de sentimentos no relacionamento interpessoal tais como amor, paixão, amizade, afeto, entre outros. E, existem também outras características como inimizade, competência entre outros, que podem mudar de acordo com um conflito interpessoal, como por exemplo, ideias divergentes.
Já o relacionamento intrapessoal tem um conceito de uma aptidão de uma pessoa se relacionar com seus próprios sentimentos e emoções e, hoje em dia é de extrema importância, pois determina como cada pessoal age quando é confrontada com diversas situações no dia a dia. Para ter um relacionamento intrapessoal saudável, um indivíduo deve exercitar áreas como a autoafirmação, automotivação, autodomínio e autoconhecimento.
No meio profissional o relacionamento interpessoal é de extrema importância, pois contribui para um bom ambiente na empresa no qual pode resultar em aumentos na produção e esse resultado só é alcançado quando as pessoas conhecem a si mesmas e então são capazes de se colocar no lugar dos companheiros de equipe quando expressam suas opiniões.
Antes do estudo de Elton Mayo, considerado o fundador do movimento das Relações Humanas, que se opôs aos princípios do trabalho de Taylor, ninguém se preocupava com as pessoas. Essa observação origina os estudos da escola Humanística e com o decorrer do tempo, foram notados os pontos aonde deveriam ser melhorados e para isso fez-se o estudo.
Apesar de minha máquina de escrever ser um modelo antigo, funciona bem, com exceção de uma tecla. Há 42 teclas que funcionam bem, menos uma, e isso faz uma grande diferença. Temos o cuidado para que nosso grupo seja como essa máquina de escrever e que todos os seus membros trabalhem como devem. Ninguém tem o direito de pensar: “Afinal, sou apenas uma pessoa e sem dúvida não fará diferença para o nosso grupo”. Compreendemos que, para um grupo poder progredir, eficientemente, precisa da participação ativa de todos os seus membros. Sempre que você pensar que não precisam de você, lembre-se da minha velha máquina de escrever e diga a si próprio: “Eu sou uma das teclas importantes nas nossas atividades e os meus serviços são muito necessários” (Fritzen, 1981).
        Autores: Cauê Barradas e Jadiel Jardim

Referências bibliográficas:
BARDINE, Renan. Elton Mayo e a Teoria das Relações Humanas. Disponível em: <http://www.coladaweb.com/administracao/elton-mayo>. Acesso em: 03 de Maio de 2014.
FRÃZÃO, Dilva Guimarães. Significado de Relacionamento Interpessoal. Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/relacionamento-interpessoal/>. Acesso em: 01 de Maio. 2014.
FRITZEN, Silvino José - Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo e de Relações Humanas. 7ª Edição. Petrópolis. Editora Vozes, 1977.
"RELACIONAMENTO Interpessoal - Conceitos, definição e técnicas”. Disponível em: <http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/o-que-e-relacionamento-interpessoal-conceitos-definicao-tecnicas.php>. Acesso em: 02 de Maio de 2014.
SIGNIFICADO de Relacionamento Interpessoal. Disponível em: <http://www.significados.com.br/relacionamento-interpessoal/>. Acesso em: 30 de Abril de 2014.
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo em Seleção de Pessoal. Psico-Pedagógica Ltda. Cadernos Vetor. Série Branca, 1987.